A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) liberou nesta sexta-feira (3) o pagamento da parcela de junho do Cartão Prato Cheio para 35.132 famílias. O programa concede crédito de R$ 250 para famílias em vulnerabilidade social comprarem alimentos no comércio local ou no supermercado.
“O Prato Cheio garante autonomia. Esse é o diferencial desse programa. Antes as famílias recebiam a cesta básica in natura já fechada, agora a mãe pode ir ao mercado e escolher os alimentos que o filho mais gosta, ter controle dos gastos, movimentando também o comércio local. Com o cartão, nós ainda tivemos condições de beneficiar um número ainda maior de pessoas. As cestas atendiam até 8 mil beneficiários. Hoje, são mais de 35 mil famílias”, comemora a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.
De acordo com a Sedes, gestora do programa, a folha de pagamento do mês de junho ficou em R$ 8.783.000. Devido a trâmites operacionais bancários, o crédito pode demorar um pouco mais para algumas pessoas.
Durante a tarde desta sexta-feira (3), o governador Ibaneis Rocha anunciou mais uma ampliação no programa. A partir do próximo mês, a quantidade de famílias beneficiárias sobe de 35 mil para 60 mil. “Com certeza, vamos atender cada vez mais famílias nesse grande programa nosso de assistência social para o Distrito Federal”, disse o chefe do Executivo.
Cartão Prato Cheio
Criado em 2020 durante a pandemia da covid-19, o Prato Cheio garante crédito mensal por nove meses para dar suporte às famílias em situação temporária de insegurança alimentar. “Não é um programa de transferência de renda. Para renovar o benefício, as famílias precisam passar por uma nova avaliação da equipe socioassistencial nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras)”, reitera Mayara.
O Cartão Prato Cheio não está habilitado para a função saque. Só pode ser utilizado nos comércios de produtos alimentícios. Têm direito ao benefício os cidadãos que, com renda familiar igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa, se encontrem em situação de insegurança alimentar e sejam moradores do DF, com a devida inscrição no Cadastro Único ou no Sistema Integrado de Desenvolvimento da Sedes.
Têm prioridade para receber o Prato Cheio as famílias monoparentais chefiadas por mulheres com crianças de até 6 anos de idade e aquelas que têm na composição familiar pessoas com deficiência ou idosas, além das pessoas em situação de rua, acompanhadas por equipes da assistência social e em processo de saída dessa condição.
*Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
Por Agência Brasília com informações de Sandra Barreto
Foto: Divulgação SEDES