Um homem preso por causar um incêndio que destruiu 700 hectares de fazendas em Goiás, no sábado (24/8), disse que ateou fogo de propósito. “Eu estava pondo fogo na fazenda”, disse o suspeito, que não teve o nome divulgado, em vídeo obtido pelo g1. Policiais militares encontraram o homem durante patrulhamento na BR-158, em Bom Jardim de Goiás.
Segundo o Corpo de Bombeiros de Goiás, o incêndio foi controlado. O homem que ateou fogo deve responder por “causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física, ou ao patrimônio de outrem”, crime previsto no artigo 250 do Código Penal Brasileiro. A pena prevista é reclusão de três a seis anos e multa.
“Após várias diligências, o Batalhão Rural conseguiu trazer novamente a paz e a tranquilidade aos produtores rurais da região de Caiopônia, Piranhas, Bom Jardim entre outros. O prejuízo causado é incalculável, sendo relatado pelos fazendeiros da região que vários animais foram queimados vivos pelo fogo”, afirmou o Batalhão Rural da Polícia Militar de Goiás.
PF investiga incêndios em todo o país
A Polícia Federal está conduzindo investigações em várias regiões do Brasil para identificar os responsáveis por incêndios que afetam diversas áreas. Outras investigações podem ser abertas nos próximos dias.
As Delegacias de Meio Ambiente (DMAs) e Delegacias descentralizadas da Polícia Federal estão ativamente mobilizadas, monitorando de perto a situação dos incêndios nas respectivas jurisdições.
A PF tem atribuição de atuar em casos de incêndios provocados por ação criminosa, especialmente em áreas de especial proteção, territórios indígenas ou em situações de interesse da União, como nos casos em que haja prejuízo ao funcionamento de aeroportos.
A investigação dos incêndios conta com o suporte de imagens de satélites, disponibilizadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, possibilitando a identificação dos focos e a determinação das causas dos incêndios.
Por Aline Gouveia do Correio Braziliense
Foto: Divulgação/Polícia Militar de Goiás / Reprodução Correio Braziliense