Secretaria Hélvia Paranaguá quer concurso para professores ainda este ano

Chefe da pasta deu entrevista, nesta segunda-feira (19/2), ao CB.Poder e abordou a necessidade de renovação dos quadros docente do Distrito Federal. uma vez que há um grande número de professores próximos à aposentadoria

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volta às aulas sempre traz dúvidas se o governo do Distrito Federal está preparado para atender todos os alunos matriculados. O último concurso realizado para a contratação de novos professores e a necessidade de um novo foi um dos temas abordados em entrevista concedida pela secretária de educação, Hélvia Paranaguá, ao CB.Poder — parceria entre o Correio e a TV Brasília —, desta segunda-feira (16/2), às jornalistas Adriana Bernardes e Priscila Crispi.

Questionada sobre o quantitativo de professores, Hélvia afirma que é necessário mais professores. “O número de professores efetivos, previsto no edital, foi chamado, em um total de 776 (convocados), e ainda tem (os aprovados no) cadastro reserva, que pretendemos contratar, em torno de 3 mil professores, pois existe uma necessidade real da secretaria. Um documento pedindo a contratação desses professores foi entregue para a Secretaria de Economia — atual Secretaria de Fazenda —, e um cronograma com as contratações acontecendo em março, mas não podemos garantir”, explica.

A secretária relata a necessidade de realização de um novo concurso. “As pessoas que entraram na secretaria em 1996, 1997 já estão aposentando. Existe a possibilidade de acontecerem muitas aposentadorias, claro que ainda há muita gente perto de aposentar conseguindo dar aula, possuem um  abono de permanência, mas, se todos que estão aptos optassem pela aposentadoria, sairiam em torno de 2 mil professores”, disse Hélvia.

A chefe da pasta explica se existe data para o novo concurso. “Se tudo der certo, esperamos realizar o concurso ainda este ano, para conseguir chamar os aprovados no começo do ano que vem. Como ocorrem mais aposentadorias nos primeiros meses do ano, esperamos estar prontos para isso, porque existe sim uma necessidade de contratação”, conclui.

Por Alessandro de Oliveira do Correio Braziliense

Foto: Kayo Magalhaes/CB / Reprodução Correio Braziliense