Sarah Lago Norte completa 20 anos como referência em reabilitação

Centro Internacional de Neurociências e Reabilitação da Rede SARAH recebeu a ministra da Saúde, Nísia Trindade, para a celebração do aniversário de 20 anos da unidade

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Na manhã desta terça-feira (19), o Centro Internacional de Neurociências e Reabilitação da Rede Sarah festejou os 20 anos de existência. O Sarah Lago Norte realiza atendimento ambulatorial de referência para reabilitação de pacientes com lesões neurológicas e ortopédicas com a adoção de modalidades esportivas paralímpicas, inclusive esportes náuticos e dança.
O evento recebeu a ministra da Saúde Nísia Trindade e o secretário executivo da pasta, Swedenberger Barbosa, para conhecer as dependências do Sarah Lago Norte. A ministra assegurou o repasse de cerca de R$ 1,4 bilhão em recursos para o orçamento de 2024 da Rede Sarah, que conta com nove unidades hospitalares, em oito capitais brasileiras, e atende mais de 2 milhões de pacientes anualmente.

“Aprovamos, neste ano, junto com o Conselho Nacional, os secretários regionais e municipais de saúde, uma política nacional para a atenção de alta complexidade às mulheres. Sarah é referência para nós no trabalho de reabilitação tanto ortopédica quanto neurológica, e em todas as ações de excelência aqui realizadas”, destacou Nísia.

Para a neurocientista e presidente da Rede Sarah de Hospitais Dra. Lúcia Willadino Braga, o sucesso da instituição se dá pelo pioneirismo. “Hoje estamos comemorando a consolidação de uma unidade pioneira que faz reabilitação com base em evidências científicas e no humanismo. Somos a instituição brasileira com o índice de avaliação mais alto de saúde, comparado, inclusive, às instituições privadas, e queremos mostrar que esse modelo é possível”, comemora Willadino.

Durante o evento, o grupo de dança em cadeiras de roda fez uma apresentação animada ao som da bossa nova. Uma das integrantes, Maria Aparecida Rezende, de 60 anos, redescobriu a liberdade no Sarah Lago Norte, desde que lesionou a medula espinhal em 2012.

“É um incentivo maravilhoso. Tenho uma liberdade que não imaginava em uma cadeira de rodas. Venho para cá três vezes na semana. Foi onde aprendi a fazer canoagem, basquete, handebol, e até halterofilismo. Se me chamarem para qualquer atividade, eu estou dentro!”, diz Maria Aparecida, entusiasmada. “Com a minha participação também me sinto um incentivo para os jovens.”

Por Giulia Luchetta do Correio Braziliense 

Foto: Kayo Magalhães/CB/D.A Press / Reprodução Correio Braziliense