O Parque Ecológico Veredinha, localizado em Brazlândia, ganhou um viveiro, e uma pintura artística na parte externa de sua sede. O primeiro, executado pelo trabalho conjunto dos agentes de Unidades de Conservação (UC) locais e os brigadistas florestais, e o segundo, por um grupo de grafiteiros.
De acordo com Diego Gordinho, agente da UC, os recursos para a construção do viveiro vieram do Ministério Público, via processo de penas alternativas que resultou na doação de telas, equipamentos para construção do sistema de irrigação, entre outros materiais. A iniciativa também contou com o aproveitamento de madeira resultante do corte de leucenas, espécie exótica existente no parque.
O DER-DF também participou da empreitada, doando a placa de sinalização do viveiro e brita o chão. O viveiro tem cem metros quadrados, e capacidade de produção anual de cinco mil mudas. “Nosso objetivo é tornar o parque autossustentável, em termos de mudas”, ressalta Gordinho.
Natureza urbana
A parte externa da sede administrativa do parque ganhou elementos representantes da fauna e flora do cerrado e mandalas. O responsável por essa mudança é um grupo de 40 grafiteiros, formado por artistas locais, de Goiás e Minas Gerais, que executam o Projeto Natureza Urbana.
O idealizador do projeto é o grafiteiro Maiyko, morador de Brazlândia. O objetivo do grupo, com temática ambiental, é fomentar a natureza em meio ao contexto urbano. A pintura foi financiada pelo Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF).
Segundo o grafiteiro Davi Marcos, produtor do projeto, a primeira parte do trabalho foi realizada em maio, na Estrutural. Em Brazlândia, além da sede do Parque Veredinha, eles espalharam arte nos arredores da lagoa, cartão postal da Região Administrativa, fizeram um painel de 100 metros na Vila São José e vão fazer ainda outra intervenção na ponte sobre o córrego dentro da unidade.
O Parque Ecológico Veredinha, criado pelo Decreto no. 16.052/94, conta com muitas nascentes de águas límpidas, possui vegetação variada, entre matas de galeria, cerrado típico, veredas úmidas e uma área de antiga pastagem, que podem ser exploradas por meio de trilhas estreitas. A unidade recebe em média seis mil visitantes por mês.
* Com informações do Brasília Ambiental
Por Agência Brasília com informações de Sandra Barreto da Gazeta do DF
Foto: divulgação Brasília Ambiental