Mulher é presa por chantagear clientes após encontros sexuais

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Segundo a Polícia Civil do DF, ela ameaçava divulgar imagens e vídeos e exigia pagamento de até R$ 40 mil

Uma mulher, de 23 anos, foi presa na noite dessa quinta-feira (29/08/2019), em Anápolis (GO), pela Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) do Distrito Federal, suspeita de atrair pessoas na internet e depois chantageá-las para não divulgar imagens gravadas durante encontros sexuais.

Segundo as investigações, durante conversas mantidas com uma suposta mulher que oferecia serviços pela internet, diversas mensagens e imagens íntimas eram trocadas pelas vítimas.

Depois, em determinado ponto do relacionamento, ela passava a dizer que já tinha informações sobre o cônjuge da vítima e exigia o pagamento de quantias que giravam em torno de R$ 40 mil para não divulgá-las.

De acordo com a DRCC, para evitar a prisão da mulher, o companheiro dela teria ameaçado os policiais com dois cachorros da raça pitbull e acabou detido por resistência à prisão. Ele assinou termo circunstanciado e foi liberado em seguida. A golpista continua presa.

A ação contou com apoio da Polícia Civil de Goiás.

Outros golpes semelhantes

Em junho, a Polícia Civil do DF prendeu uma quadrilha especializada no mesmo tipo de golpe. De acordo com as apurações, as travestis marcavam os encontros com as vítimas sempre em quartos de estabelecimentos no Setor Hoteleiro Sul. Os clientes eram surpreendidos quando ainda estavam na cama com os travestis.

Os homens eram obrigados a entregar o dinheiro que tinham nas carteiras, senhas de cartões de crédito e débito e ainda fazer empréstimos consignados. A vítima ficava em poder da quadrilha enquanto comparsas sacavam os valores. Segundo a PCDF, durante o tempo em que permaneciam no quarto, os clientes costumavam ser espancados pelo grupo criminoso.

As travestis escolhiam as vítimas que aparentavam ter alto poder aquisitivo. A quadrilha conseguia lucrar muito dinheiro com os crimes, sempre algo em torno de R$ 10 mil a R$ 15 mil. Um dos criminosos teria conseguido juntar cerca de R$ 400 mil.

Por Sandra Barreto da Gazeta do DF

Foto Reprodução