GDF leva pavimentação para estrada rural no Paranoá e garante acesso mais seguro para 300 alunos da Escola Natureza

Intervenção executada pelo Programa Caminho das Escolas, no km 8,5 da DF-250, beneficia também mais de 1,5 mil moradores da região

O Governo do Distrito Federal segue com intervenções do Programa Caminho das Escolas na área rural do Paranoá. A ação, que envolve a Administração Regional do Paranoá, a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e o Polo Leste do GDF Presente, avança com a imprimação no km 8,5 da DF-250. O trecho faz parte de um projeto que busca garantir mais segurança e acessibilidade para estudantes e moradores da região.

Mais de 400 metros da via já estão concluídos. As equipes da Seagri executam serviços de terraplanagem em um trecho de 800 metros próximo à Escola Natureza. O trabalho utiliza retroescavadeiras, rolos compactadores e motoniveladoras, com o objetivo de preparar o terreno para a pavimentação asfáltica.

Localizada perto de Sobradinho dos Melos, a intervenção deve impactar diretamente cerca de 1,5 mil pessoas, incluindo famílias das localidades do km 8,5, da Fazenda Velha e do Capão da Erva. Entre os beneficiados estão cerca de 300 alunos da Escola Natureza, que passam a contar com um acesso mais seguro entre as residências e a unidade de ensino.

O administrador regional do Paranoá, Horácio Duarte, explica que a ação representa um trabalho integrado entre diversos órgãos do governo. “O GDF atua de forma conjunta. A Seagri executou a terraplanagem, o DER está responsável pela camada asfáltica e o Polo Leste do GDF Presente apoia com maquinário e logística. Essa interlocução permite que as demandas da população rural avancem com mais agilidade”, afirma.

Segundo ele, a pavimentação atende a uma demanda antiga da comunidade e vai impactar o transporte escolar e o escoamento da produção rural. “Diariamente passam 14 ônibus escolares por aqui. Além das crianças, o trecho é usado por criadores de aves e produtores da piscicultura. O asfalto traz mais segurança e reduz os transtornos da poeira na seca e da lama no período de chuvas”, completa Duarte.

O comerciante Josimar Souza Freitas, morador da região há três anos, conta que o asfaltamento muda a rotina das famílias locais. “Tenho quatro filhos e dois netos que estudam na Escola Natureza. Antes, eles chegavam cobertos de poeira, mesmo indo de ônibus”, relata.

Para ele, o novo pavimento traz mais conforto e segurança para os estudantes. “As crianças iam limpas e voltavam com o uniforme sujo. Agora, com a pavimentação, o trajeto fica mais rápido e limpo, e os ônibus não precisam desviar por trechos de chão batido”, afirma.

O comerciante também destaca que a melhoria do acesso incentiva o movimento local. “Antes, os carros de aplicativo não vinham até aqui por causa da estrada. Agora, com o asfalto chegando até a porta, o acesso melhora e o movimento aumenta. Isso anima quem trabalha no comércio e investe na região”, comenta.

Segundo ele, o impacto é sentido não só pelos comerciantes, mas por toda a comunidade. “Muitos vizinhos que dependem de transporte escolar ou trabalham com agricultura agora vão conseguir se deslocar com mais facilidade. A poeira, diminuindo, melhora até a saúde das famílias”, acrescenta.

Morador e líder comunitário, Jairton Luiz de Carvalho reforça que o projeto atende a uma demanda discutida há anos entre os moradores e o governo. “Fizemos várias reuniões. Hoje, com o apoio do governo, a pavimentação está saindo do papel. Isso representa mais mobilidade, segurança para os estudantes e valorização dos imóveis. A comunidade se sente ouvida e atendida”, afirma.

O Programa Caminho das Escolas, coordenado pelo DER-DF, já pavimentou 29,2 quilômetros de vias de acesso a instituições de ensino da zona rural desde 2019. O investimento total supera R$ 35,9 milhões. Neste ano, as intervenções somam 16,7 quilômetros em execução, com investimento de R$ 27,8 milhões, alcançando um total de 42,9 quilômetros de vias asfaltadas ligadas a escolas do campo.

Por Gazeta do DF

Fonte Agência Brasília

Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília