Pela primeira vez desde que foi criada, em 2013, uma Organização da Sociedade Civil (OSC) vai cuidar dos cursos de capacitação da Fábrica Social. A decisão do Governo do Distrito Federal (GDF) de terceirizar a instrutoria do programa dá mais transparência e evita quebras na continuidade dos cursos com eventuais trocas de chefias da Secretaria de Trabalho.
Até então, os instrutores seguiam uma mentoria do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), mas ocupavam cargos por indicações. A convocação da entidade sem fins lucrativos vencedora do chamamento público foi anunciada nesta quinta-feira (1º), nas páginas 74 e 75 da primeira edição do Diário Oficial do DF.
Das dez OSCs que se candidataram, apenas três foram habilitadas à prestação do serviço. A primeira colocada é o Instituto Viver. “Estamos promovendo um ajuste que manterá a realização de cursos com o nível de profissionalização que o mercado exige”, afirma o secretário de Trabalho, Thales Mendes.
“A oferta de capacitação é abrangente e atende áreas de grande aplicabilidade no mercado de trabalho”José Messias da Silva, chefe de gabinete da Secretaria de Trabalho
Serão ministrados cursos presenciais de quatro modalidades: confecção com designer de moda, corte e costura em geral e estamparia; construção civil para formação de pedreiro, encanador, eletricista residencial, eletricista industrial, armador, carpinteiro, ladrilheiro, assentador de piso e revestimentos, pintor residencial, fabricação de pré-moldados, instalação e manutenção de placas fotovoltaicas; marcenaria com móveis planejados, reforma e manutenção de móveis em geral; e jardinagem, tanto horizontal quanto vertical.
“A oferta de capacitação é abrangente e atende áreas de grande aplicabilidade no mercado de trabalho”, reforça o chefe de gabinete da Secretaria de Trabalho, José Messias da Silva, que integrou a comissão responsável pelo processo seletivo.
A empresa vencedora deverá agora apresentar toda a documentação necessária, além de um plano de trabalho detalhado para a aplicação das aulas. A gestão da Fábrica Social continuará sendo da Secretaria de Trabalho. O termo do contrato vale por 12 meses não prorrogáveis. Após o término, um novo chamamento será anunciado.
Por Agência Brasília com informações de Sandra Barreto da Gazeta do DF
Foto: Paulo H. Carvalho/Arquivo-Agência Brasília